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Fabiane Braga

Fabiane Braga

Doutora pela COPPE/UFRJ em Engenharia Civil com ênfase em Sistemas Computacionais de alto desempenho (2013). Mestre em Ciência da Informação pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT (1997). Possui graduação em Processamento de Dados pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro -PUC (1985). Atualmente é chefe do Centro de Informações Nucleares (CIN) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), onde também ocupou as funções de Assessora Técnica da Presidência e analista de sistemas. Atuou como docente na Fundação Getúlio Vargas, na Universidade Estácio de Sá e no SENAC ministrando disciplinas relacionadas à Gestão de Conhecimento, Gestão Estratégica da Informação, Planejamento Estratégico e Inteligência Competitiva. Como docente atua na Escola Politécnica da UFRJ no Curso de Especialização, pós-graduação lato sensu (MBA), em Inteligência de Negócio (Business Intelligence), onde ministra a disciplina de E-business intelligence. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Processos da Comunicação, Inteligência Competitiva e Gestão do Conhecimento e na área de Tecnologia da Informação, com ênfase em gestão estratégica de informação. É autora de livros e diversos artigos.

Todo mundo sabe que cursar uma pós-graduação é difícil. E é mesmo para ser, se fosse fácil não seria tão gratificante ao final.


Durante essa etapa da vida os alunos vão enfrentar e ultrapassar vários desafios, não apenas acadêmicos, mas psicológicos também. Estando sob constante pressão muitos alunos apresentam problemas emocionais sérios, levando-os muitas vezes a abandonar o estudo.

Durante o meu mestrado e doutorado passei por vários desses momentos de crise, então não pense que você está sozinho e que os outros são melhores ou mais “fortes” que você. Acredito que falar sobre estas fases angustiantes pode ajudar a clarear melhor a situação, e entender que uma quantidade surpreendente de sua experiência na pós-graduação depende de fatores completamente não relacionados aos seus estudos: sua família, seus amigos, mau tempo, mau humor, namoro/casamento, notícias do seu Instagram ou Facebook ... e assim por diante. É difícil, às vezes quase impossível, manter-se motivado quando tudo isso está acontecendo. Além disso, seu orientador, seus colegas de pós-graduação e o assunto de sua pesquisa influenciarão bastante o ambiente e a atmosfera de seus estudos.

SÍNDROME DO IMPOSTOR

Aproximadamente 70% das pessoas se sentem “uma fraude” no ambiente acadêmico ou de trabalho alguma vez na vida, de acordo com uma pesquisa da Universidade Dominicana da Califórnia. A síndrome do impostor, ou síndrome da fraude, é relatada como um problema por quem já se encontrou em uma ilusão de inferioridade. Ou seja, as pessoas se sentem menos qualificadas do que todos que estão ao seu redor, mas sem uma razão aparente. Enquanto escrevo isso, estou me perguntando: 'Eu me sinto um impostor o suficiente para discutir esse tópico?'. No caso do estudante lembre-se que você não precisa saber tudo, você está na pós para aprender, e vai dar o seu melhor. Converse com seu orientador, sua família, amigos, colegas ou um profissional caso sinta necessidade.

CULPA e a ANSIEDADE

A culpa e a ansiedade estarão presentes, mesmo que inconscientemente, desde o primeiro dia da sua pós-graduação. Quando não estiver trabalhando na sua pesquisa, você se sentirá culpado por não estar fazendo algo relacionado à ela. Relaxe, sei que é difícil, mas tente reservar um tempo para manter sua saúde mental. Saia, faça uma atividade física, tenha um hobby, cuide-se. Você precisa estar bem física e emocionalmente para conseguir terminar suas tarefas nos prazos.

SOLIDÃO

Não tem como em algum momento você não se sentir solitário, afinal espera-se que seu trabalho na pós-graduação seja uma pesquisa individual e original sua e só sua. E se seu tópico for muito específico, ficará difícil achar alguém para trocar ideias. Mas durante esse período você não precisa se afastar das pessoas, e nem deve. Aprenda a gerenciar melhor o seu tempo para poder trabalhar na sua pesquisa e também manter o seu convívio pessoal. A tecnologia ajuda muito no contato à distância, caso você esteja distante da sua família e amigos. 

TÓPICO ERRADO

Posso falar por experiência própria sobre o assunto, pois aconteceu comigo no meu doutorado. Depois de investir mais de uma ano nas minhas pesquisas cheguei à conclusão que não teria dados para continuar. É um momento de terror ? Claro que sim!! Então, o  que fazer ? Converse com seu orientador, foi o que eu fiz. É claro que você não pode esperar muito tempo para chegar à essa conclusão, mas não é motivo para achar que não pode continuar.

NÃO VOU CONSEGUIR TERMINAR,

Calma! Não se esqueça que você já percorreu um longo caminho até aqui e sobre- viveu. Desde o ensino médio até aqui você já deve ter dito isso milhares de vezes, e acabou superando todos os obstáculos. Se precisar de ajuda procure, não tente resolver todos os problemas sozinho.

Enfim o grande dia chegou! Foram anos de trabalho árduo, lágrimas, alegrias, um carrossel de emoções que você teve de superar para chegar até aqui. Mas, calma!! ainda faltam mais alguns momentos de suspense e emoção até seu orientador lhe parabenizar.

Para que tudo corra como esperado, é preciso se preparar adequadamente para evitar qualquer tipo de imprevisto. Veja a seguir algumas dicas que vão te ajudar a diminuir um pouco do stress que este dia apresenta.

Segunda, 27 Janeiro 2020 12:15

Quer ser um pesquisador mais produtivo?

Quer ser um pesquisador mais produtivo?

A atividade de pesquisa é muito desgastante, gerando para o pesquisador um alto nível de stress. Conseguir verba para projeto, monitorar os prazos, gerenciar pessoas, etc. são exemplos de desafios que o pesquisador tem de lidar para prosseguir com seu trabalho. Saber administrar os diversos aspectos que envolvem a atividade de pesquisa e, ao mesmo tempo, ser um pesquisador produtivo não é uma tarefa fácil. Então veja aqui algumas dicas que talvez possam lhe ajudar.

Quinta, 16 Janeiro 2020 18:32

Criando um título para o seu artigo

Um dos principais aspectos de um artigo científico é o título. Todo mundo conhece o velho ditado “Não julgue um livro pela capa”, mas no caso do artigo, esse ditado não se aplica de forma nenhuma. O título para um artigo representa vida ou morte. Caso o título não seja atrativo, o artigo, na maioria das vezes, nem chegará a ser lido. 

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