1. PRECISO TER ARTIGOS PUBLICADOS PARA ENTRAR NA PÓS?
Na maioria dos casos, não é necessário. Porém, publicar desde a graduação ajuda tanto no desenvolvimento das habilidades de pesquisa, quanto para demonstrar ao programa de pós que você é um aluno comprometido.
Além disso, leia sempre o edital por completo. Se estiver escrito que tem que publicar antes, então tem que publicar antes!
2. POSSO FAZER MESTRADO EM OUTRA ÁREA?
SIM!!! A sua graduação não é um fator impeditivo para entrar na pós-graduação do seu interesse. Em geral, isso vale tanto para o mestrado, quanto para o doutorado.
Ou seja, você pode fazer graduação em X, mestrado em Y e doutorado em Z.
O grande desafio, porém, será adquirir e demonstrar conhecimentos profundos em todas essas áreas e ser capaz de produzir e justificar um excelente projeto de pesquisa.
3. POSSO ENTRAR DIRETO NO DOUTORADO?
Sim. Apesar de muita gente não saber e essa ser uma situação pouco frequente, existe sim a possibilidade de começar um doutorado sem ter o título de mestre.
Isso pode acontecer de duas formas: ingresso no mestrado e depois solicitação de mudança para o doutorado, ou ingresso direto no doutorado. Entretanto, em ambos os casos, você precisará demonstrar que seus conhecimentos são sólidos o suficiente para ser apto à essa solicitação. Normalmente, a modalidade é direcionada a pessoas que trabalham com pesquisa há algum tempo.
4. POSSO MUDAR O PROJETO DE PESQUISA DEPOIS DE ACEITO?
SIIIIIIM!!! E isso é muito mais comum do que se imagina. Afinal, quando começamos a estudar mais profundamente a linha de pesquisa, é natural que ajustes aconteçam no percurso.
PORÉM, essa situação, em geral, exige negociação com o seu orientador, já que ele é o professor/pesquisador responsável por supervisionar a sua pesquisa.
Dessa forma, sempre agende uma conversa com o orientador antes de seguir por um caminho completamente diferente do inicialmente planejado.
5. PRECISO SER FLUENTE EM INGLÊS?
Na grande maioria dos casos, não. A língua estrangeira é solicitada para que você seja capaz de compreender a literatura científica mundial, que é prioritariamente escrita em inglês. Porém, há programas que adotam outros idiomas como espanhol e francês, de acordo com as características da área.
Além disso, muitas vezes, o exame de proficiência não é uma etapa eliminatória do processo e pode ser refeito ao longo do curso.
Contudo, há programas no Brasil em que as aulas acontecem 100% em inglês. Nesses casos, há sim a exigência de comprovação de um determinado nível do idioma.
Você tem outra dúvida sobre a pós-graduação? Manda para a gente no Facebook ou no Instagram! :D