fbpx
(1 Votar)

5 mentiras sobre seu artigo científico que muita gente conta por aí

Infelizmente, ainda há muitos mitos sobre o artigo científico sendo compartilhados por aí.
Então fizemos esse post para desmistificar algumas dessas informações.

1. A revisão de literatura é um resumo dos textos de outros autores.

 

Não, não é! É claro que você vai precisar sumarizar as ideias dos outros autores ao escrever a sua seção de revisão. Porém, ela precisa ir muito além disso.

Você deve comparar o que os textos de diferentes autores ou diferentes épocas têm em comum e em que eles divergem.

Além disso, você também pode evidenciar quais pontos ainda não foram abordados pelas pesquisas, indicar possíveis falhas ou vieses, e estabelecer diversas relações entre os textos para demonstrar de que forma os trabalhos anteriores dão subsídios para sua pesquisa.

 
2. Você só deve pensar na revista em que vai publicar depois de ter escrito tudo

Se você quiser fazer assim, ok. Não é incorreto. Porém, isso pode não ser estratégico.

Cada periódico científico tem suas características particulares em relação ao escopo, tipos de artigos aceitos, número de palavras, estilo bibliográfico, dentre muitas outras. Portanto, escolher a revista somente ao final pode fazer com que você tenha que modificar grande parte do trabalho executado.

Nossa dica é: o quanto antes você começar a pesquisar revistas que aceitem o seu tema e abordagem, melhor será para você escrever um artigo focado naquelas características.

 
3. A Wikipédia não serve para nada na pesquisa científica

A gente já falou aqui na Academique que você deve evitar citar a Wikipédia no seu artigo, certo? Bem, isso não mudou!

Porém, se você está começando a explorar um novo tema de pesquisa, ir ao verbete correspondente da Wikipédia em português ou inglês, pode ajudar a trazer uma primeira visão geral sobre o assunto. Ao final da página, muitas vezes você ainda consegue encontrar referências para aprofundar sua pesquisa em artigos científicos ou livros.

Além disso, como a Wikipédia é colaborativa e uma primeira fonte de informação, você já pensou em editá-la para incluir os resultados da sua pesquisa?

 
4. Você precisa finalizar uma seção do artigo para começar a próxima
 
É muito comum a gente querer terminar uma seção do artigo antes de começar outra. Qual o resultado disso: é muito comum também ficarmos travados e isso prejudicar todo o andamento do nosso trabalho.

Então, não, você não precisa fazer tudo seguindo uma ordem e esperando terminar uma parte para iniciar outra. Escreva seu texto conforme você se sentir mais confortável.

Ou seja, quer escrever a introdução? Escreva a introdução! Não quer? Next! Travou? Siga para outra parte. Não deixe uma estrutura atrapalhar a sua pesquisa e, se precisar, converse sobre isso com seu orientador.

 

5. Um artigo bom não será rejeitado
 
Lembra que falamos no ponto 2 que cada revista tem suas características específicas?

Então, isso também vale aqui. Você pode ter escrito um artigo excelente, porém, se ele não estiver dentro do escopo e da forma solicitada pelo periódico, suas chances de rejeição aumentam muito.

Logo, antes de submeter seu texto, pense na questão da adequação. Leia o guia para autores, o escopo da revista, baixe os artigos já publicados e busque identificar quais são as características explícitas e implícitas daquele periódico. Isso vai aumentar muito suas chances de ter um artigo aceito!

 
Você já ouviu ou leu sobre outros mitos compartilhados por aí? 
 
Conta pra gente nos comentários abaixo!

E não esqueça de acompanhar nossas páginas no Facebook e no Instagram! :D 

Diogo Pereira

É doutor e mestre em Administração pelo Instituto COPPEAD-UFRJ, especialista em Marketing e Gestão Estratégica pela Universidade Cândido Mendes e graduado pela em Publicidade e Propaganda pela Escola de Comunicação da UFRJ.  Tem certificação oficial em Inbound Marketing pela HubSpot Academy, cursos internacionais em Inovação e Inovação Social pelo Institut d'Études Politiques de Paris (Science Po Paris) e de Gestão do Conhecimento pela  International Atomic Energy Agency (ONU), pelo International Centre for Theoretical Physics (ONU) e pelo Moscow Engineering Physics Institute (MEPhI).  Na atividade docente é professor de graduação, graduação EAD e pós-graduação no Centro Universitário Unicarioca e da pós-graduação da Escola Nacional de Seguros e de outras instituições de ensino superior.  É também servidor público na Comissão Nacional de Energia Nuclear onde coordena o projeto de Transformação Digital da Instituição e atua em projetos de comunicação social. É palestrante, professor e pesquisador na área de marketing, comunicação, inovação e gestão pública. Ganhador do IX Prêmio SOF de Monografias do Ministério do Planejamento e da Escola de Administração Fazendária. 

https://www.linkedin.com/in/diogopereirario/

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.

Logo-branca

contato@academique.com.br